4.4.10

São 6h da manhã e eu ainda estou acordada.
Masturbei-me já duas vezes neste bocado de noite e nem dois orgasmos me cansam. O meu desejo por ti é desconfortável, tenho saudades do teu corpo dentro do meu. Tenho saudades de te sentir a mover dentro de mim.
Tu e só tu me deixas neste eterno estado de excitação onde só acalmo durante o tempo que me possuis.
Vieste ter comigo.
Combinámos um sítio público para o nosso reencontro. Sugeriste que fossemos para uma casa de banho, sem hesitar segui-te. Tranquei a porta, os nossos olhares cruzaram-se, puxaste-me para ti nos teus longos braços e beijaste-me violentamente. Fechaste o meu corpo nos teus braços, sentia-me presa, pressionavas-me contra ti. Toquei-te no peito, senti-te a apertar-me mais, as minhas costas cederam à tua altura, levantaste-me o vestido e espremeste-me as nádegas. Olhaste para mim, sabia o que fazer: despi as legs e a tanga e atirei-as para o balcão. Fitei-te, subi o vestido e sentei as nádegas na fria porcelana do lavatório, esperei.
Num passo colaste-te ao meu corpo, beijavas-me e olhavas para o espelho nas minhas costas. Agarrei-me às tuas costas assim que te comecei a sentir dentro de mim. Avançavas no ritmo, eu abafava o meu prazer no teu ombro, depois do teu pescoço. Apeteceu-me trincar-te mas não o fiz. Seguiram-se duas vezes. Depois saíste, sem antes me beijares e ajudares a vestir as legs. Eu fiquei a calçar-me e saí depois, ainda a puxar o vestido para baixo.